quarta-feira, agosto 13, 2008

Transportes na Madeira

(Álvaro Vieira Simões / Iolanda Silva / Jorge Sumares: 2002)

Índice:

• Apresentação
• Breve digressão pelo tempo e pelos textos
• Resenha histórica
• Ilustrações
• Índice geral das ilustrações

"..Com efeito, a Madeira é, em meados e fins do século XIX, o refúgio de clima e de salubridade que os românticos, tísicos e abastados, procuravam para melhoria do seu mal. Este primeiro turismo, inquieto e requintado, imprimiu hábitos e moldou, até certo ponto, a vocação acolhedora de uma gente, tantas vezes esquecida.
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No quadro de desenvolvimento das frotas europeias, nomeadamente a inglesa, os navios de longo curso imprimem à Ilha um novo ritmo de vida que não será já o da «corsa» e do carro de roda — o navio que chega e traz visitantes, exigências inéditas, luxo e riqueza, as notícias e as modas; o navio que parte e pode ser «a ponte» para o mundo, uma civilização, uma vida que se mantém distante — Durante muito tempo o navio será o instrumento privilegiado de progresso, a garantia de abas­tecimento, a quebra do isolamento e a promessa de conquista de uma vida livre das duras servidões da terra, fecunda mas impera­tiva na sua orografia recortada.
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«Palaquins», «redes» e «carros de cesto» que emprestam à paisagem local um emblema que já cor­reu mundo fixaram, então, as suas formas e ao movimento intenso dos navios se deve a introdução de novos transportes e novas exigências: o «comboio do Monte», o «carro americano», o automóvel, das estradas pavimentadas e extensas, o avião, por fim.
Então, tudo, ou quase tudo se modificou, ou está em vias de modificar: a supremacia do automóvel acabou por impor um novo tipo de comportamento e de cultura. As máquinas apoderam-se dos espaços urbanos e rurais; exigiram, crescente­mente, o saque de grandes recursos naturais e, num «perpectuum mobile», induzem o homem à alienação, com evidente aumento do «stress». O velho Henry Ford previra que o automóvel desencadearia uma «revolução», podemos agora avaliar os seus efeitos — Objecto-fetiche, signo exterior de poder ou sucedâneo de impulsos, o seu papel utilitário evidente esconde o incentivo à rivalidade, à violência e à agressão.
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A presente colecção de fotografias antigas, referentes a um espaço bem determinado, mau grado a só relativa homogenei­dade e a ordenação convencionada, aponta, porém, algumas pis­tas de reflexão que importa desenvolver e aprofundar. Não obs­tante, possibilita um relance sobre quase um século, durante o qual o papel dos transportes foi crescente e mesmo preponde­rante: modelando «paisagens», condicionando o «desenvolvimento urbano», criando novos «costumes» e efectuando mesmo o novo «estilo de vida», onde a «economia» e a «indústria» tomaram ...."

(Álvaro Simões)

segunda-feira, julho 16, 2007

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Primeiro avião

Embarque

Zepplin no Funchal

Bomba de gasolina na Sé

Camioneta de carga

Movimento automóvel

Primeiro automóvel na região

Desvio da linha

Carro de cesto no Monte

Carro de cestos

Estação do Livramento

Comboio do Monte

Carro de bois

Rede séc XIX

Rede

Drezine no estaleiro do porto do Funchal

Construção do porto do Funchal

A baía do Funchal

A Corsa

A Corsa

Vendedor de cebolas

Moço de leiteiro

Borracheiros numa rua do Funchal